Mais férias

Este Verão fizemos um workshop sobre fantoches. Adorámos (demos cabo dumas roupinhas no processo) e aqui está o resultado. Há dois gatos (um deles fuma), uma menina e um senhor com um chapéu. Ficaram bonitos, não ficaram?

Full speed ahead

Como prometido, este fim-de-semana está a ser de muito trabalho. Entre ontem e hoje dois dos elementos do grupo fizeram sete colares de contas coloridas. Depois de terem levado colares para as educadoras no primeiro dia de aulas agora quiseram fazer também para as auxiliares. E estiveram altamente empenhados.

Proximamente teremos notícias quanto a locais de venda dos nossos produtos. Estamos felizes da vida com isso.

Fim-de-semana em festa

Depois do recomeço da escola, este fim-de-semana promete. Regressamos ao ponto de partida para carregarmos os equipamentos para casa. Temos encomendas de colares e pulseiras e andamos a recolher outra vez material. Estamos muito optimistas.

Laboração contínua

Ainda não nos aproximamos das fábricas que trabalham dia e noite, mas já temos uma linha de produção bastante acelerada. Das pequenas mãos dos cinco tartarugas têm saído diariamente brincos, colares e pulseiras, todos diferentes uns dos outros. Gosto da independência com que decidem o que querem fazer, que materiais querem usar e como querem "montar" os seus trabalhos.

Hoje propus-lhes fazerem umas ofertas e a mais pequena - que se estreia para a semana na escola - quis fazer uma pulseira para oferecer à futura educadora. Ficou muito engraçada - eu só tive de enfiar o elástico numa agulha grossa e dar o nó no final, ela escolheu tudo e enfiou as peças todas - e já está embrulhada para seguir marcha.

A matéria-prima está a começar a escassear, depois da venda de dois colares e uma pulseira ficámos sem fechos, algumas pedrinhas têm de ser repostas, falta-nos corrente e por aí fora. Para a semana conto ter tempo para pôr tudo em ordem.

E hoje a totô tomou um banho, algo de que já tinha bastantes saudades.

Duas equipas

Quando as férias implicam mudança de cenário, há que reajustar a estratégia da empresa. Por isso, atendendo a que uma parte muito importante da nossa equipa de crafters foi arejar para outras bandas, tivemos de nos dividir em duas equipas. Uma ficou na sede e a outra foi ao encontro de outros públicos, que se encontram a banhos mais a sul. Assim, é este o início do nosso processo de expansão das vendas.

(A produção abrandou ligeiramente, mas o problema será rapidamente resolvido: a separação da equipa deu azo a algumas perguntas como: "Então, e agora?")

Produção

A parte mais divertida disto tudo é os miúdos andarem super contentes com a iniciativa. Acho que estão mesmo felizes da vida. Na hora de vender tem havido algum stress, porque todos querem ser os vendedores e todos querem ser os promotores dos colares, brincos, pulseiras e porta-chaves. Também todos querem receber o dinheiro e arrumá-lo na caixa/mealheiro do winnie the pooh porque não havia outro mais condizente com o produto em venda. Olham para o dinheiro arrumado na caixinha e ficam um pouco pasmados mas isso passa-lhes.
O maior orgulho é quando as pessoas que visitam a loja, montada com muito esmero na mesa da sala, escolhem as peças que cada um fez. Como fazem as peças quase sozinhos, tirando ajuda nalgum nó mais complicado ou nalguma volta mais difícil, são mesmo eles os crafters. E, como todos sabem, aquilo que fazemos nós mesmos tem um gosto especial.
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O mais pequeno continua a querer correr atrás das missangas e a querer abafar os alicates de pontas redondas e os de corte. Também achou muita laracha a uma faca super-extra afiada que usamos para recortar o papel para os envelopes de oferta. Mas os mais velhos acharam que ele ainda não tinha maturidade para a utilizar e retiraram-lha (isto é só ficção, fui eu que tirei, mas gosto da imagem dos ligeiramente mais velhos a cuidarem do inconsciente e disparatado).

Visão global

Aqui está uma das colecções que fizemos na semana passada. A maior parte dos brincos já está vendida ou reservada. Mas ainda temos muitas pedrinhas e continhas para pendurar. Se gostar dalgum destes ou tiver outra ideia diga-nos que nós fazemos e enviamos-lhe a encomenda por correio. Os preços começam a partir de três euros, para os brincos mais simples só de missangas e sobem até aos cinco euros, para os brincos mais elaborados, com pedrinhas de vidro.
Também temos uma grande variedade de pulseiras, colares e porta-chaves que estão a desaparecer como pãezinhos quentes.
Os brincos, colares, pulseiras e porta-chaves são feitos pelos miúdos, que têm entre dois anos e meio e oito anos - o mais pequeno de um ano e meio não faz nada, a não ser andar a correr pela sala atrás das missangas que fogem para ver se as come. Até agora ainda não conseguiu comer nenhuma.

Nothing sweet about me

Gabriela Cilmi - Sweet About Me

Dinheiro em caixa!

É verdade! Ontem à tarde as vendas dispararam, graças à boa vontade do Avô que ofereceu uma boa quantia por um porta-chaves feito pelos netos! Todos ficaram a ganhar. Os cinco e a tartaruga agradecem.

Gostava de ter uma amiga

Nem sei bem se me sinto sozinha ou se gosto de estar aqui na cozinha. Os miúdos dizem-me bom dia, mas a água está a ficar turva. Quem dera que eles me trocassem a água do aquário e me cantassem músicas bonitas, como a da cinderela...

Tartaruga lançada à água

Os dias longos de Verão pedem repouso... A todos menos às duas mães de cinco filhos no total. Querem actividades o dia todo. Querem brincadeiras diferentes o dia todo. Querem tudo. E ainda ter recordações bonitas para quando forem crescidos (ok, isto é o que as mães querem que eles tenham).

Mãos à obra, então. Cordéis, ganchos nickel-free, preguinhos, contas e missangas, rodelas de fimo e bolinhas de madeira e toca a trabalhar. Abrimos aqui oficialmente a nossa loja de brincos e carteiras e outras novidades (por isso esteve para ser bikini - era uma piada fácil). Os miúdos só pensam em business plans e em marketing e publicidade. Olham embevecidos para o mealheiro que já tem uns trocos dos primeiros três pares de brincos que vendemos.

O nome: a tartaruga chegou três dias antes, sendo recebida com um misto de felicidade histérica e medo do desconhecido. A sua irmã feita de cálcio ainda causou mais perplexidade: "se calhar está morta". O dia inteiro em desassossego: "a tartaruga deve sentir-se sozinha", "se calhar tem fome", "se calhar tem de se mudar a água do aquário"... São cinco miúdos (entre um e oito anos), por isso, basta que cada um se lembre de uma pergunta para já termos um dia divertido.

Vamos pôr fotografias do que vamos fazendo e estamos a receber toneladas de encomendas por e-mail - tartarugadoscinco@gmail.com. Escrevam-nos.